Claro que precisamos considerar como é que nossa linhagem feminina recebeu e lidou com seu ciclo,com seu centro vital de força (ventre), com sua sexualidade e maternidade até poder nos repassar eus conhecimentos e saberes. Toda experiência vem carregada de vivências e sentimentos, por lealdade acabamos absorvendo a história de quem nos deu a vida e sem consciência passamos a atuar em relação ao

nosso feminino, da mesma forma.

Até que em algum momento da nossa jornada, podemos ser convidadas a olhar para algo do nosso feminino, que muitas vezes pode se manifestar através de uma doença ou desequilíbrio físico ou emocional. Em algumas pessoas esse despertar vem naturalmente.
Independente de qual forma esse despertar ocorre, a consciência do quanto ter um ventre nos torna sagradas e poderosas ao ponto de gerar vida é o despertar para o sagrado feminino.
 

Quando nos tornamos conscientes do quanto poder carregamos em nosso útero/ventre, passamos a observar o contexto cultural onde estamos inseridas e sentir as dores e as delicias que ser mulher nos proporciona.
Sentir, passamos a sentir.
E ao sentir passamos a buscar respostas, buscar conexões com outras mulheres que como nós tecem a teia dos saberes ancestrais femininos.

Passamos a buscar maneiras de autocuidado, de autoamor, de mais conexão com nosso interior.
 

O sagrado feminino é a conexão com nossa essência e o despertar para tudo o que nos cerca, é ter a consciência que somos todos interligados e que somos feitos de terra, de água, fogo, ar e éter. É saber que somos parte da natureza, que somos regidos pela Lua que rege as águas e nossas emoções.

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É acolher.É receber. É observar.

É um espiral que leva para dentro.