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...com sua
calma...
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...e com
seu amor.

Nasce o bebê.

Nasce um novo papel: o de MÃE.

Nasce um novo papel: o de PAI.

roda de mães e bebês

planejamento do pós parto

ritual de fechamento do resguardo

doula pós parto

consultoria em aleitamento

cuidados maternos no resguardo

especial para você:

​​

Nossa sociedade vende uma imagem idílica do período após o parto.
Não se fala sobre o puerpério. Nem nas rodas de amigas, nem na família, nem na escola, nem nas redes sociais, nem nos consultórios médicos.
Quando o bebê nasce, passada a euforia dos primeiros dias, logo se percebe que a palavra cansaço ganha um novo significado.
Alguns locais oferecem um curso rápido e prático para cuidados com o recém nascido, ensinam trocar fraldas, limpar umbigo, dar banho, passando rapidamente pela amamentação e pronto, nos consideramos instruídos.
E de repente a mulher recebe uma enxurrada de hormônios, uma enxurrada de leite, passa a viver as noites como se fossem dia, amamenta, o bico dói, o colo está sempre a carregar sua cria, os braços doem, as costas doem,  não se pode dormir de bruços pois os seios estão cheios. Ela acha que não sabe se está dando certo, ela duvida da sua capacidade, da sua intuição, ela ouve palpite e se questiona. Ela chora. Ela ri. Ela sente êxtase.
Ela se surpreende por ter feito alguém tão perfeito. Ela sente sono mas não consegue dormir de dia e a noite, quem não dorme é o bebê. Ela tem que cuidar do seu fluxo pós parto, ela tem que ordenhar para não empedrar o leite, ela tem que vestir uma roupa que tenha saída para o mamá, ela não consegue ir no banheiro porque parece que algo vai rasgar, ela toma banho rápido de medo do bebê chorar e ela não conseguir fazê-lo parar.
Ela se sente só, por mais que esteja acompanhada do pai do bebê. Em muitos momentos ela se desespera. Em outros momentos ela confia plenamente em si. Quando alguém lhe pergunta se ela precisa de algo, ela nem sabe responder.
Mas o fato é que sim, ela PRECISA.
Ela precisa ser vista, ouvida, considerada. Ela precisa ser lembrada que ela está indo muito bem.
Ela precisa de colo. De carinho. De incentivo. De apoio.
Ela está atravessando o segundo período mais intenso do portal da maternidade. O primeiro foi o parto, independente da via.
O puerpério dura 2 anos. Não são apenas 40 dias.

Dia a dia ela vai pisando no solo da maternidade real e aquele sonho romântico da maternidade idealizada se apaga. Mas essa transição dói.
Ela pode se sentir traída por todas as mulheres e mães que já conheceu na vida, pois ninguém nunca partilhou como foi sua vivência de pós parto. Mas isso quando ela se dá conta que outras mulheres passam por isso, pois a maioria de nós, por falta de informação, acha que é só com ela.

Outra parte que incomoda é se ver tão sobrecarregada e limitada entre fraldas e leite e choros, pois até o dia em que deu a luz, sua vida era
somente dela. Planejava seus dias. Ou não planejava e tinha liberdade para ir e vir como bem quisesse. A partir do minuto seguinte ao nascimento do bebê até que ele se torne autônomo, a vida da mãe fica completamente norteada pelo bebê e isso causa muito sofrimento se não for dito assim, claramente. É preciso ter calma. Viver um dia de cada vez e saber que vai passar! Porque vai. Mas um dia após o outro. E diante disso, o melhor é curtir e se divertir no caminho, do que viver na ânsia de que tudo passe logo.

 

É importante saber que ao nascer do bebê, nasce também a mãe e o pai. É tudo novo para todos.
É preciso que fique claro para ambos que o bebê é responsabilidade dos dois.
A única coisa que só a mãe pode fazer é amamentar, todo o resto pode e deve ser partilhado pelo casal.
Culturalmente os homens não foram criados para exercerem a paternidade tal qual a mulher foi educada para se tornar mãe e assumir toda a responsabilidade para ela, portanto, é preciso que os pais estejam cientes de suas responsabilidades e não se colocarem no lugar de ajudante da mãe. Quem ajuda é avó, avô, tias, amigas. Pai exerce a paternidade, que vai além de prover o material.
Sim, pai da banho, pai troca fralda, pai lava roupa, pai guarda roupa, pai embala para dormir, pai acode o choro, pai cozinha, pai vai ao mercado, pai faz comida, pai se preocupa com a mãe de seu filho que gerou sozinha e pariu sozinha aquele bebê tão maravilhoso! Sim, o puerpério fica menos difícil com as responsabilidades e os cuidados partilhados pela mãe e pelo pai.
Ah mas ele trabalha fora. Sim, e ela trabalha dentro.

O filho é uma escolha e a partir do momento em que disseram sim, é preciso cuidar e educar, para sempre.

Embora o portal da maternidade traga essa travessia, é importantíssimo ressaltar que ter filhos é uma aventura maravilhosa! Traz uma sensação de completude, alegria, um amor transbordante!! Mas é preciso ter calma, paciência e muito amor para esperar que a nova vida com filhos se alinhe e tudo se encaixe no novo formato.

Atualmente cada vez mais tem surgido grupos de Mães que compartilham seus desafios e suas conquistas como mães, praticam uma atividade física, partilham um bolo, se socializam e socializam suas crias.

Se encontrar um perto de você, não existe em fazer parte, pois é transformador!!!

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